Post movido para: http://blog.guilhermegarnier.com/2008/03/24/como-montar-diretorios-remotos-via-ssh/
O sshfs é um comando muito útil para quem precisa acessar servidores (ou máquinas virtuais) remotos. Com este comando, em vez de precisarmos executar o ssh para logarmos ou o scp para copiarmos arquivos entre o desktop e os servidores, podemos montar localmente um diretório remoto.
Para instalar esse pacote no Ubuntu, basta executar o comando sudo apt-get install sshfs. Em seguida, adicione seu login ao grupo fuse:
sudo usermod -a -G fuse login
Apenas usuários deste grupo terão permissão para montar e desmontar diretórios. Para montar um diretório remoto:
sudo sshfs user@server:/usr/local/test ./server-test
O comando acima mapeia o diretório /usr/local/test do servidor server no diretório local ./server-test, como usuário remoto user. Há uma série de parâmetros opcionais, como forçar sincronização e cache. Verifique o man do comando para mais detalhes.
Para desmontar o diretório, basta executar:
fusermount -u ./server-test
Referência:
Para quem está usando um desktop com o nautilus pode experimentar outro método, digitar na barra de endereço :
ssh://servidor:/pasta/para/acessar
ou
ssh://fulano@servidor:/pasta/para/acessar
É mais pratico para quem usa o gnome.
hamacker,
esse método é realmente mais prático. Mas se você quiser abrir um arquivo remoto em um editor de texto ou IDE, por exemplo, você não conseguirá. Com o sshfs, o acesso fica transparente.
Muito legal a dica Guilherme. Será de grande uso com certeza.
ggarnier,
No KDE, o uso do fish (fish://usuario@host) permite edição de arquivos através do kwrite/kate, aliás, qualquer programa do KDE que seja compatível com o (K)ioslave consegue editar nos protocolos suportados (ftp,smb,sftp,fish,…). Ou seja, o acesso também é transparente. Se não me engano o Gnome possui funcionalidade similar.
As vantagens do sshfs são, na minha opinião, a possibilidade de fazer montagem automática (nfs, tunnel, et al) e poder usar a linha de comando livremente para brincar com as coisas.
[]’s
Tenho usado muito o sshfs no clonezilla, aliás o clonezilla é
um caso à parte, conheça-o e surpreenda-se, clona sistemas rapidinho! Assim como o “Norton Ghost” ele envia somente os blocos usados chegando a clonar sistemas em 6 minutos. Os caras parece que desenvolveram um algoritmo que usa inicialmente UDP e no final um rsync, show de bola!
Qual o sentido de sudo no Fuse?
Fuse, como o nome diz, é Filesystem in userspace… Logo não é (ou não deveria ser) necessário utilizar sudo…
Duas dicas interessantes sobre sshfs:
http://www.danilocesar.com/blog/2006/06/09/montar-disco-remoto-com-ssh/
e
http://www.danilocesar.com/blog/2007/05/12/permissoes-em-particoes-sshfs/
Opa muito legal, sempre o linux surpreendendo com estas ferramentas bacanas, eu uso uma maquina linux com mapeamento via samba pq acho o nfs muito inseguro mas linux com linux via samba está me dando muita dor de cabeça, vou tentar essa montagem via ssh, valeu pela dica!
Conhecia o protocolo fish e outros do KDE já citados acima pelo Caio Romão.
Também já tinha lido superficialmente sobre o sshfs. Mas sua dica foi rápida e objetiva o suficiente p/ entender.
Vai me ajudar com o “Rsync” 😉
Parabéns Guilherme !!!
Parabéns pelo tutorial simples e objetivo.
Só quero adicionar um comando para a criação manual do dispositivo fuse, necessário para a montagem dos diretórios remotos.
Antes de carregar o módulo fuse, “geralmente” é necessário criar o dispositivo do fuse manualmente. O comando para criar é o seguinte:
mknod -m 666 /dev/fuse c 10 229
[]’s
Danilo,
o sshfs usa o fuse para montar diretórios remotos, por isso somente os usuários do grupo fuse terão permissão para isso.
Reinaldo,
aqui não precisei fazer isso, o fuse já estava carregado. Mas, como indicado no segundo link do meu post, pode ser necessário carregar esse módulo manualmente. Obrigado pela contribuição.
Uso o sshfs a muito tempo, apesar de ter usado o fish do KDE antes.
Para os programas gráficos do KDE pode ser usado o fish://, mas, melhor do que ele, é usar o sftp:// que tem a mesma função, mas é mais rápido e eficiente (o fish dá umas travadas de vez em quando, pois ele cria um arquivo temporário no host).
Porém o melhor realmente é o sshfs, pois, depois de montado, você acessa de qualquer programa, gráfico ou texto, KDE, Gnome, etc.
Melhor ainda se você configura o ssh sem necessidade de senha, com chaves de autenticação (http://www.vivaolinux.com.br/artigos/verArtigo.php?codigo=6021), e colocar pra montar na sessão (do Gnome ou KDE).
Depois do sshfs, larguei o samba, fish, sftp, nfs, pois além de simples e eficiente, é seguro, pois os dados trafegam criptografados.
Fica maravilhoso!